A Era de Ultron, obviamente, envolve um certo entrecruzamento de vilões. Barão Wolfgang von Strucker (Thomas Kretschmann), Mercúrio (Aaron
Taylor-Johnson) e a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) estão todos à mão para
elevar os níveis da ameaça dos Vingadores, com Ultron de James Spader
entregando uma megalomania abundante. Mas, para Whedon, cada personagem tem um
lugar cuidadosamente designado na história; nenhum deles é supérfluo ou serve
de isca. “Me desagrada ferozmente a ideia de ir botando personagens dentro da
história só por ter que fazer isso,” frisou. “Mas da última vez eu tive todos
os Heróis Mais Poderosos da Terra contra um personagem de um ator britânico, e
eu precisava de mais conflito.”
Então, o que tem de diferente no novo vilão? “Eu estou me
divertindo muito com Ultron,” disse “Ele não é uma criatura de lógica – ele é
um robô que é genuinamente perturbado. Nós vamos descobrir o que faz dele
ameaçador e ao mesmo tempo cativante, engraçado, estranho e inesperado, tudo o
que um robô nunca é.”
É certamente uma partida para uma personagem da Marvel que
provavelmente não poderia incluir um GSOH (Good Sense of Humor – Bom Senso de
Humor) no seu perfil. Então, de novo, nós pensamos que ele pode ter assustado
uma potencial Mrs Ultron de alguma forma, com os problemas do pai e o ódio
patológico pela humanidade.
Sobre as locações do filme no Reino Unido, Whedon explicou como
ele planeja usar elas para dar a sua sequência uma estética nova. “O número de
looks diferentes, texturas e humores que estamos tendo nas locações britânicas são estupidamente maravilhosos,” entusiasmou, “porque essa partitura é diferente.
Eu estou tentando fazer um filme diferente. Quero dizer, por que você faria um filme
duas vezes? Isso parece estranho.”