*Teatro do absurdo foi um termo criado pelo crítico húngaro
Martin Esslin, tentando colocar sob o mesmo conceito obras de dramaturgos
completamente diferentes, mas que tinham como centro de sua obra o tratamento
de forma inusitada da realidade ( Obrigado Wikipédia )*
Teatro do absurdo, Sherlock Holmes, O cara das sombras...
Olá, olá, estamos de volta com a nossa coluna, agora semanal
creio eu (ignorem), sobre os personagens interpretados por sir Downey Jr. E
hoje para nossa segunda edição, temos o orgulho de apresentar um homem que
realmente define a lenda ( que lenda? Eu não sei, só achei legal dizer isso ) ,
sir Sherlock Holmes.
''Quem já teve a oportunidade de ler um dos livros do Sir
Arthur Conan Doyle pode dizer que a imagem que nos é formada dentre as páginas,
de Sherlock Holmes, é bem diferenciada da que vemos nos filmes. Afinal vemos
lá, já um senhor, muito astuto, um típico inglês, rechonchudo, talvez já
grisalho, um belo casaco cinza acomodado ao corpo, um chapéu a agraciar os
cabelos e talvez um relógio de bolso, como o do coelho branco, de Alice in
Wonderland. Ok, antes que eu comece a piorar e a fazer referências onde
certamente não há, voltemos ao autor correto!
Sir Doyle escreveu sobre um homem capaz de desvendar os mais
inescrupulosos mistérios, um homem um tanto...’’reservado’’ locado na rua Baker
Street, 221 B Londres. Não estamos falando aqui de um romance policial, então
na maioria das vezes o lado mais intuitivo e racional, leva vantagem, deixando
os aspectos ''romancescos’’ dignos de Sheakspeare de lado. Neste caso a srta
Irene H. Adler que funciona como um segundo plano nas histórias, quando ela é
presente, dando aos casos de Holmes uma maior importância. Digamos como, ''primeiro os negócios depois diversão''. ( não levem isso para o lado negro,
por favor )
Holmes é um homem um tanto excêntrico, não se pode negar que
um homem que cria cobras (Segundo filme ) em casa para testar suas teorias seja
menos do que isso, até em Gladstone, o pobre cão de Watson, Holmes já testou
seus medicamentos! Watson, ó bem Watson...ah caro amigo do peito! Watson , ou
melhor o caro doutor John Watson é seu companheiro de aventuras, o tapa
buracos, tira Holmes de encrencas, etc, etc... Literalmente ele é o complemento
a personalidade de Holmes, não , John não é o contrário de Holmes, no fundo os
dois tem mesmos ideias, porém o caro doutor mantem sua ‘’loucura’’ a tanto...contida?
Talvez loucura seja a palavra chave. Sejamos sinceros,
quando nos desligamos de tudo, geralmente é quando temos um ápice criativo,
ironicamente quando não pensamos em nada, é justamente quando pensamos em tudo!
Um estágio criativo, um estado de alma, Holmes consegue prever os movimentos de
seus opositores, como num jogo de xadrez travado invisivelmente, tão preciso
como o mais complexo recital de balé.
Um dança para dois, diga-se, travada essencialmente (segundo
filme) por Holmes e pelo professor Moriarty, o maior de todos seus casos. O
gênio, capaz de igualar se não superar o grande Sherlock Holmes (fora Arsène
Lupin, mas isso não vem ao caso, autor errado, autor errado!!! ) Um tango
apaixonado que só poderia terminar em morte. Um luta de titãs, com nosso
mocinho preferindo jogar-se do alto do castelo ( isso soa como um conto de
fadas, pensando bem...) para livrar o mundo do grande mal de uma nova guerra
mundial, dando sua vida em troca de muitas outras. Santo respirador! Santo
Microft!
Mas onde entra Robert nisso tudo, afinal o moçoilo não tem o
porte de um inglês rechonchudo recém saído de uma padaria, ( ou de uma loja de
donnuts, Iron Man feelings...) Robert não faz o tipo inspetor enxerido, porém
para este papel, diferentemente do oferecido pela Marvel, Downey, na minha
humilde opinião de telespectadora, deu uma nova face ao personagem. (
Convenhamos que o Holmes tem várias ''caras’’ hoje em dia, but however...)
Holmes ganhou um ator com capacidade de compreende-lo e interpreta-lo, não
creio eu que este tenha sido o melhor dos personagens de Downey, até porque
pelo simples fato deste não tê-lo vestido imediatamente, como foi com Tony
Stark por exemplo. Foi necessário um tempo maior para que Robert realmente
conhecesse Holmes a ponto de recria-lo a sua imagem, literalmente.
Recriado, encontramos nos cinemas um novo conceito de
Holmes, não tão fiel ao físico ( graças aos céus ), porém tão e se não mais
importante, conhecemos com nosso baldinho de pipoca tamanho família, o gênio, a
mente e graças a sua psicose, aos pequenos momentos de delírio em câmera lenta,
conhecemos um pouquinho mais do sir que vive em Baker Street.
Foram necessários dois filmes para que realmente
conhecêssemos esta natureza tão mutua do interpretado. Conhecemos Holmes no
primeiro e no segundo, suas técnicas, medos e vulnerabilidades. Conhecemos a
lenda para depois conhecermos o homem. Conhecemos a batalha travada no cérebro
de um gênio ainda não reconhecido verdadeiramente, a constante luta entre sua
genialidade, luz, e sua ''loucura’’, trevas, num verdadeiro jogo de sombras.''
Bom para finalizar, peço desculpas a todos que estavam esperando a coluna sobre Steve Lopez essa semana, acho que toda essa animação do lado de fora de casa, graças ao carnaval, tirou toda a concentração que eu precisava para escrever sobre O Solista. Novamente, essa coluna é inspirada na Avengers: Random & Fandom do blog Vingadores Da Depressão.
Próxima semana, Peter Highman, Due Date ( Um Parto de Viagem )
Bom para finalizar, peço desculpas a todos que estavam esperando a coluna sobre Steve Lopez essa semana, acho que toda essa animação do lado de fora de casa, graças ao carnaval, tirou toda a concentração que eu precisava para escrever sobre O Solista. Novamente, essa coluna é inspirada na Avengers: Random & Fandom do blog Vingadores Da Depressão.
Próxima semana, Peter Highman, Due Date ( Um Parto de Viagem )
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