sábado, 27 de abril de 2013
Omelete conversa sobre Homem de Ferro 3 em entrevista com Ben Kingsley, Guy Pearce e Rebecca Hall
Diretamente de Hollywood, Steve Weintraub, correspondente do Omelete, falou com Ben Kingsley, Guy Pearce e Rebecca Hall sobre Homem de Ferro 3 (Iron Man 3). Os atores falaram sobre a colaboração no filme e projetos futuros.
Como você está hoje?
Ben Kingsley: Muito bem, Steve. Obrigado por perguntar.
Como você sabe, eu sou muito fã do seu trabalho.
BK: Obrigado.
É um prazer vê-lo novamente. Fale um pouco sobre... Indo direto a "Homem de Ferro 3".
BK: Claro.
Este foi um projeto que você...? Quando eles apresentaram o projeto para você, você foi com tudo ou houve um pouco de hesitação?
BK: Não, eu fui com tudo imediatamente. Foi oferecido para mim de uma forma bem bonita, porque Kevin Feige veio me contar tudo, o arco do personagem e a jornada. E o estilo do filme também, claro. Eu conhecia um pouco por causa de "Homem de Ferro 1 e 2" e "Os Vingadores". Eu amo o estilo deles. É confiante, é sagaz. E tem várias camadas. Eu amo este estilo, então, sim, eu fui com tudo bem rapidamente.
Eu amo Shane Black. Eu amo o diálogo que ele fez para o filme. Eu acho que ele é um ótimo roteirista. Falem um pouco como foi trabalhar com ele antes das filmagens e no set. Como foi a colaboração?
Guy Pearce: Bom, ele foi ótimo, porque ele... Mesmo, como você disse, o roteiro sendo ótimo. Eu acho, de verdade, que havia um sentimento de capacidade... E muito disso é ditado por Robert Downey Jr., porque ele gosta de improvisar, mas havia um sentimento... Se alguém tem uma fala melhor, uma forma melhor de dizer algo, ou uma forma de dizer algo que seja mais econômica, sagaz, então fale.
Rebecca Hall : Você pode fazer isso.
GP: Sim. Sim, então Shane não era apegado ao diálogo, mas ele é naturalmente um roteirista inteligente.
RH: Eu amo esse estilo que parece acompanhá-lo. Se você tem algo que é um pouco emocional, você é cortado com uma fala engraçada imediatamente. E isto o deixa ir um pouco para a parte emocional, porque você sabe que será cortado logo depois, então não fica parecendo um tom errado. Ele consegue, de alguma forma, misturar tudo isso, então é sempre um tom consistente, o que eu acho que é uma boa conquista.
GP: É importante não ficar muito sentimental nesses filmes, eu acho.
RH: Exatamente.
O que é interessante sobre este filme é que... enquanto estamos falando sobre o filme, nós, na verdade, não podemos falar sobre o filme. Há tantos segredos ainda que eu não quero estragar para o público. Isto é um problema para você? Porque você quer... Eu quero perguntar tantas coisas e eu não posso.
BK: Bom, não é um problema para mim. Porque para falar... Para o Mandarim pegar no nervo do público, para quem ele está transmitindo aqueles discursos políticos aterrorizantes... Para ele acertar o nervo, ele tem que manipular iconografia ocidental... Iconografia americana e ocidental, que ele tem carinho, manipulação histórica, manipulação cultural, manipulação da linguagem. Ele é um personagem muito manipulador. Então, em relação a isso, eu achei muita coisa fascinante para a performance. Preparação... não foi tão difícil, porque o filme é tão bem organizado, você entra dentro de um mundo. Você não tem que preparar o mundo que você vai entrar, tudo está lá. O figurino, a aparência, a tatuagem atrás do pescoço, as camisetas bizarras que ele usa. Tudo foi apresentado a mim. Então, eu entrei para um ótimo time, para um ótimo ambiente de trabalho. Foi, como eu disse, uma decisão muito rápida para mim.
O gênero das histórias em quadrinhos se tornou, provavelmente, o maior gênero do planeta. Os filmes da Marvel são uns dos maiores. Como foi a reação da família de vocês quando contaram que estariam em "Homem de Ferro 3"?
GP: Bom, minha mãe nunca tinha ouvido falar de Homem de Ferro.
RH: Meu pai é um diretor de teatro e minha mãe é uma cantora de ópera.
GP: Então, eles não...
RH: Eles não... Eles não sabiam de o que eu estava falando.
GP: Sim, então, não tivemos muita reação de nossas famílias. Você tem sobrinhas e sobrinhos, não? Sobrinhos, certo?
RH: Eu tenho sobrinhos, que tem por volta de 18 e 20 e poucos, respectivamente, e eles são muito fãs de tudo, dos filmes, dos quadrinhos, de tudo, e eles sabiam mais sobre a minha personagem do que eu. Eles realmente... Tudo o que eu podia dizer era que iria interpretar alguém chamado Maya. Eles falaram: "Maya Hansen da Extremis. Deixe eu falar tudo sobre ela." E eu disse: "Não, eu não vou falar com vocês. Eu não posso falar nada para vocês."
Eles realmente fizeram isso?
RH: Sim, eles realmente fizeram. Sim.
Hipoteticamente falando, você pegou emprestado os 10 anéis?
BK: Você não pode pegar nada do set. Bem corretamente. Estes são artefatos bem preciosos que devem ficar com a Disney, então, não, eu fui para casa sem nada nos dedos.
Você precisa comprar um conjunto. Você pode falar um pouco do seu envolvimento em "Transcendence"?
RH: Não.
E, também, eu acredito que você tem "The Rogue", "Rog"...?
GP: "The Rover".
"Rover", desculpe.
GP: Sim. Nós acabamos de terminar, então... Com Robert Pattinson. Sim. Também com David Michôd, que fez "Reino Animal".
Estou muito empolgado. Eu gostei daquela resposta. Isso me falou bastante. Mudando de assunto um pouco. Eu vi um pouco de "Ender's Game" na Cinema-Con. Com você com a tatuagem e pareceu ótimo. Fale um pouco sobre o fato de você também fazer parte disso.
BK: Eu trabalhei com Gavin Hood neste filme e, claro, também com Asa Butterfield, com quem eu trabalhei em "A Invenção de Hugo Cabret". Esta é uma franquia muito empolgante. Então, por querer espalhar e diversificar entre todas as ótimas oportunidades que são oferecidas para um ator agora, é muito empolgantes fazer parte dessas franquias e dentro deste mundo de ficção científica. É bem incrível.
Eu tenho...
BK: Incrível.
Eu tenho que terminar, mas parabéns pelo filme. Você foi bom pra c... Eu queria xingar, mas eu segurei essa. Muito obrigado.
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