Um filme que já faturou quase US$ 1 bilhão. O terceiro de uma série baseada em um dos heróis mais famosos das histórias em quadrinhos: o Homem de Ferro!.Tem cinquentão em crise. O “Homem de Ferro” não sabe direito quem deve combater nos dias de hoje. A atriz Gwyneth Paltrow acha que hoje ele luta contra o medo. Contra sua própria neurose. Ele luta contra a ideia do bem e do mal.
Há exatos 50 anos, quando foi criado para os quadrinhos, era tudo muito óbvio para ele. Os Estados Unidos estavam no meio da luta contra os comunistas. E dispostos a investir como nunca em armamento e tecnologia de guerra. O playboy bilionário Tony Stark, a verdadeira identidade do herói, curtia a vida ao lado de mulheres lindas. Decidiu ir ao Vietnã para estudar a fabricação de armas que aumentariam a fortuna dele. Acabou atingido por estilhaços de uma bomba. Para sobreviver, criou uma armadura ultramoderna. Foi aí que surgiu o “Homem de Ferro”.
A função era clara: tinha que usar a inteligência para criar armas cada vez mais high-tech para as tropas americanas. E, claro, combater diretamente os inimigos; a União Soviética, países latino-americanos e árabes. Mas a guerra do Vietnã acabou. Os comunistas deixaram de ser uma ameaça. Outros inimigos surgiram. E também desapareceram. Mas o “Homem de Ferro” seguiu sempre a postos. Defendendo os interesses dos Estados Unidos.
A última batalha está agora no cinema, o “Homem de Ferro 3”. Quem assume a identidade do super-herói nas telas é mais uma vez o ator Robert Downey Jr. Gwyneth Patrow é quem dá a cara a “Pepper Potts”, a secretária e namorada. E Sir. Ben Kingsley vive o vilão “Mandarim”, que nos quadrinhos sempre foi a representação da China. Mas hoje o gigante asiático é o maior parceiro comercial americano. E um ótimo mercado para Hollywood. E “Mandarim” também teve que deixar o posto de inimigo número 1.
Ao ser perguntado se isso significa que a China não é mais uma ameaça, Robert Downey Jr. responde: "A China é agora o que foi a Rússia um dia. Eu adoro os chineses tão interessados em arte, cinema, música, teatro..." .Gwyneth Patrow também responde: “Eu acho que o maior inimigo dos americanos hoje é o medo. E o medo funciona bem com capitalismo. Quando as pessoas estão assustadas compram um monte de coisa”. Medo principalmente dos ataques terroristas. Um perigo que pode vir de qualquer parte. E não tem rosto definido.
Se o “Homem de Ferro” não sabe direito de onde vem o inimigo hoje, será que mudou também o que os atores americanos pensam sobre o Brasil? Sir Ben Kingsley é casado com uma brasileira, e, ano passado, passou o réveillon na praia de Copacabana. Gwyneth Paltrow diz que lembra de uma coisa bem grande que a gente tem, mas não se lembra do nome. Mas após ser lembrada, ela completa: “É, carnaval!”
E Robert Downey Jr., o “Homem de Ferro”, tem um brasileiro na academia de heróis. Sabe de quem ele está falando? “Eu já pedi para que tragam o Anderson Silva para alguma estreia do meu filme em Hollywood”, conta Robert Downey Jr. "Como bom praticante de artes marciais ele aprende com os erros e sempre coloca a melhor versão dele no ringue.”
O ator diz que se inspira no “Spider” para compor o personagem. “Ele é uma lenda. eu o adoro!”, confessa o astro de Hollywood. Mas ainda não há um “Homem de Ferro 4” previsto para o futuro, mas enquanto um país estiver em guerra, vai precisar de super-heróis.
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